Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida

Estes são os imprescindíveis


Bertold Brecht

domingo, 23 de maio de 2010

O medo aumenta a sujeição do sujeito

O medo do desemprego e a(s) nova(s) organizações de trabalho

Laura Marques Castelhano

é mestranda do Programa de Psicologia Social PUC SP, bolsista CNPQ.

O endereço eletrónico da autora é: lauracastelhano@uol.com.br

RESUMO

O objetivo deste artigo é discutir como o aumento do desemprego altera as relações entre o sujeito e a organização, intensificando o medo no ambiente de trabalho. Demonstra-se como o medo de perder o emprego, torna o trabalhador mais vulnerável e sujeito a formas de dominação e controle, e produz efeitos como o aumento do sofrimento, a neutralização da mobilização colectiva e o individualismo.

Palavras-chave: desemprego, organização, medo, dominação, sofrimento.

leia mais aqui:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822005000100003

(...) A EMERGÊNCIA DA ESTRATÉGIA COLETIVA DO SILÊNCIO, CEGUEIRA E SURDEZ, NO SENTIDO DE "NÃO PERCEBER" O SOFRIMENTO E A INJUSTIÇA INFLIGIDOS A OUTREM

"Quando o medo atinge um nível muito alto e perdura por tempo prolongado, sem que o trabalhador consiga detectar sua fonte, ocorre uma evolução no sistema e há um envolvimento maior, onde o organismo, como um todo, reage manifestando um quadro de angústia, extrema irritabilidade e depressão. A tensão interna aumenta tanto, que o indivíduo necessita manifestar seu descontentamento e descompasso." (SHERAFAT, 2002, p. 13).


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