Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida

Estes são os imprescindíveis


Bertold Brecht

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Discriminação das mulheres deu em 2009 às empresas um lucro extraordinário!

Eugénio Rosa
Muito brevemente comemora-se o 8 de Março de 2010. É altura apropriada para fazer um balanço
da situação da mulher na economia e na sociedade portuguesa. É este o nosso contributo.

  • O NÍVEL MÉDIO DE ESCOLARIDADE DAS MULHERES ACTIVAS É SUPERIOR À DOS HOMENS
  • NIVEL MÉDIO DE ESCOLARIDADE DAS MULHERES EMPREGADAS É SUPERIOR À DOS HOMENS
  • A NIVEL DE PROFISSÕES MAIS QUALIFICADAS E MAIS BEM PAGAS A MAIORIA DOS LUGARES CONTINUA A SER OCUPADO POR HOMENS
  • QUANTO MAIORES SÃO AS HABILITAÇÕES LITERÁRIAS DA TRABALHADORA MAIOR É A DISCRIMINAÇÃO REMUNERATÓRIA EM PORTUGAL
  • QUANTO MAIOR É A QUALIFICAÇÃO DA TRABALHADORA MAIOR É A DISCRIMINAÇÃO REMUNERATÓRIA QUE ELA ESTÁ SUJEITA EM PORTUGAL PELAS ENTIDADES PATRONAIS
  • EM ABRIL DE 2009, REMUNERAÇÃO MÉDIA DA MULHER EM PORTUGAL CORRESPONDIA APENAS A 76% DA REMUNERAÇÃO MÉDIA DO HOMEM
  • O DESEMPREGO DE LONGA DURAÇÃO ESTÁ A ATINGIR FUNDAMENTALMENTE AS MULHERES

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A difícil mutação dos "modelos" sociais nórdicos


"Historicamente, os modelos nórdicos,
nas suas diferentes variantes nacionais, e,
portanto, os sistemas de relações profissionais,
tiveram por base, em primeiro
lugar, a existência de compromissos de
classe entre empregadores e sindicatos,
concretizados através da assinatura de
acordos de base, nos anos 30, na Suécia,
Noruega e Islândia e, após a Segunda
Guerra Mundial, na Finlândia. Tais compromissos
eram, frequentemente, negociados
em situação de crise e punham
termo a intensos conflitos industriais envolvendo
greves e lock-out. Institucionalizaram,
de forma duradoura, o reconhecimento
do exercício das prerrogativas
patronais e, como contrapartida, o reconhecimento
do exercício de certos direitos
sindicais e da negociação colectiva.(...)”

As “(...) elevadas taxas de
sindicalização são únicas
no mundo, sendo actualmente
superiores a 85 %,
na Islândia, 85% na
Finlândia, 81 % na Suécia
e 57 % na Noruega.”

http://www.cedefop.europa.eu/etv/Upload/Information_resources/Bookshop/134/4_pt_goetschy.pdf

O motor da desigualdade


Um dos elementos que mais contribuem para a desigualdade são os rendimentos do trabalho. Apesar das melhorias registadas desde meados da década de 90, Portugal continua a ter dos mais elevados níveis de desigualdade salarial no contexto da União Europeia.

leia mais...
http://boasociedade.blogspot.com/2010/03/desigualdades-sociais-mantem-se.html
Elísio Estanque

Sindicalismo e movimentos sociais

http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:zpk0Cwx7_ucJ:https://woc.uc.pt/fpce/getFile.do%3Ftipo%3D2%26id%3D2366+anton+pannekoek+o+sindicalismo&hl=pt-PT&gl=pt&pid=bl&srcid=ADGEESjm_y5Y1kiDAsJrU9Lon3k2PFOEMcw5qbaBaeFGAVn2vRsVjiNwN5KiMVpRJ-PbFBiLay0Zmq2DxWaaRBZhVpeD8TkpRFWxobsGcnvzJ7aaEuxv4tWPTsJW0QYiowZFEEcRgFDv&sig=AHIEtbT_WOI6mGrxpjiFpgtMUuvjVqHJnw

O sindicato necessário

"Hoje, a actividade sindical está decisivamente condicionada por factores económicos e políticos que transcendem as fronteiras nacionais.As razões do enfraquecimento do sindicalismo estão, em grande parte, identificadas pelos próprios responsáveis do movimento sindical nos vários países. Podem estar partidariamente condicionados, mas não é crível que andem a dormir, agarrados a velhas fórmulas e a métodos de actuação obsoletos.

O que ocorre é que o mundo em que os sindicatos se movem mudou muito – e eles não. Esse imobilismo não resulta, necessariamente, de uma teima conservadora. É, sobretudo, consequência da extrema dificuldade de encontrar uma resposta organizacional e operatória cabal aos desafios da actualidade – ao mesmo tempo que se lida com restos do passado." António Monteiro Fernandes

leia aqui o artigo:
http://economico.sapo.pt/noticias/o-sindicato-necessario_16079.html

domingo, 4 de abril de 2010

O novo sindicalismo - mudam-se os tempos , mudam-se as vontades!

Um artigo de António Chora, coordenador da Comissão de Trabalhadores de Trabalhadores da Auto-Europa, propõe uma nova abordagem sindical em tempos de crise económica e num mundo em permanente transformação. Podendo algumas das ideias ser consideradas, como cedências, são em minha opinião, adequadas quando mudaram, as profissões, os processos de trabalho, os modos de produção, mudaram as indústrias e os negócios, enfim.

Hoje o trabalho está marcado pela precariedade, ameaças de despedimento, o trabalho desregulado, cargas de trabalho intensas, pressão dos resultados, muito associados à polivalência, à flexibilidade, à mobilidade geográfica, a relações de trabalho descompensadas. E se isto já era assim, com uma crise económica a afectar de forma significativa muitas empresas, com dificuldades em colocar no mercado a sua produção ou serviços, os trabalhadores são confrontados com novos e mais delicados problemas, o pior dos quais o espectro do encerramento das empresas e consequentes despedimentos.

Neste novo contexto, exige-se aos sindicalistas, formas de intervenção inteligentes e responsáveis, encarando de frente os novos tempos e as novas exigências profissionais, sem que isso signifique o abdicar dos alicerces dos direitos laborais e muito menos perda de dignidade pessoal e profissional, mas que possa conciliar interesses diferentes, em situações que tem mesmo de ser, para que o desejado melhor, não venha a tornar-se o pior dos males.

leia aqui o artigo:
http://in-coerencias.blogspot.com/2009/01/um-novo-sindicalismo-para-os-novos.html