Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida

Estes são os imprescindíveis


Bertold Brecht

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cidadãos europeus, Uni-vos! - de Boaventura Sousa Santos


A luta de classes está a voltar, sob nova forma, mas com a violência de há cem anos: agora é o capital financeiro a declarar guerra ao trabalho.


Os dados estão lançados, o jogo é claro e quanto mais tarde identificarmos as novas regras mais elevado será o custo para os cidadãos europeus. A luta de classes está de volta à Europa e em termos tão novos que os actores sociais estão perplexos e paralisados. Enquanto prática política, a luta de classes entre o trabalho e o capital nasceu na Europa e, depois de muitos anos de confrontação violenta, foi na Europa que ela foi travada com mais equilíbrio e onde deu frutos mais auspiciosos. Os adversários verificaram que a institucionalização da luta seria mutuamente vantajosa: o capital consentiria em altos níveis de tributação e de intervenção do Estado em troca de não ver a sua prosperidade ameaçada; os trabalhadores conquistariam importantes direitos sociais em troca de desistirem de uma alternativa socialista.

Assim surgiram a concertação social e seus mais invejáveis resultados: altos níveis de competitividade indexados a altos níveis de protecção social; o modelo social europeu e o Estado Providência; a possibilidade, sem precedentes na história, de os trabalhadores e suas famílias poderem fazer planos de futuro a médio prazo (educação dos filhos, compra de casa); a paz social; o continente com os mais baixos níveis de desigualdade social.

Todo este sistema está à beira do colapso e os resultados são imprevisíveis.

ler mais em: http://aeiou.visao.pt/cidadaos-europeus-uni-vos=f561154

sábado, 5 de junho de 2010

Grécia: “Tirem as Mãos da Segurança Social"

Várias manifestações com milhares de pessoas decorreram este sábado, em várias cidades, em protesto contra a reforma que prevê mais anos de trabalho, a redução das pensões e o aumento das contribuições.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Não são os mercados, mas sim os bancos, os que dominam a União Europeia - por Vicenç Navarro

"Este artículo documenta el enorme poder e influencia que la banca de los países del centro de la UE tienen sobre el Consejo Europeo, la Comisión Europea y el Banco Central Europeo, causa de que se estén desarrollando las políticas neoliberales que están dañando el bienestar de las clases populares de los países (tanto centrales como periféricos) de la UE y que retrasan la recuperación económica. El artículo muestra también el daño que el FMI ha impuesto a los países de América Latina y del Este de Europa, con resultados económicos muy negativos. "

leia o artigo em www.vnavarro.org