“A banalização da injustiça social”. O título objetivo e a fragmentação da capa com ilustrações de matérias sobre demissões, substituição da mão-de-obra pela tecnologia e ausência de planos para o futuro são as chaves para a imprescindível leitura do livro do psiquiatra e psicanalista, especialista em psicologia do trabalho, Christophe Dejours.
O conceito de banalização está presente nas percepções cotidianas. Acostumamos o olhar para a dor alheia e para as injustiças Resignamo-nos com o próprio sofrimento, certos de que sobrevivemos na realidade possível. No processo de banalização, a culpa e o medo da incompetência e da exclusão social norteiam as atitudes ou as omissões no plano profissional. Os trabalhadores tendem às características relacionadas à deficiência da capacidade de pensar: mentem para os outros e para si próprios; obedecem rigorosamente à disciplina imposta; acomodam-se; caem em estados de decepção e apatia, são dependentes das instruções; precisam das proteções conferidas pelas ordens assinadas pelo comando, e perdem o espírito crítico.
O conceito de banalização está presente nas percepções cotidianas. Acostumamos o olhar para a dor alheia e para as injustiças Resignamo-nos com o próprio sofrimento, certos de que sobrevivemos na realidade possível. No processo de banalização, a culpa e o medo da incompetência e da exclusão social norteiam as atitudes ou as omissões no plano profissional. Os trabalhadores tendem às características relacionadas à deficiência da capacidade de pensar: mentem para os outros e para si próprios; obedecem rigorosamente à disciplina imposta; acomodam-se; caem em estados de decepção e apatia, são dependentes das instruções; precisam das proteções conferidas pelas ordens assinadas pelo comando, e perdem o espírito crítico.
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